No dia cinco de março de 1995, no bairro popular de Mãe Luiza, em Natal (Rio Grande do Norte, região nordeste do Brasil), foram assassinados friamente, por uma pessoa que se identificou como Policial, Roberto Nascimento Ferreira e Lucimar Alves da Silva Souza, esta grávida de três meses. Foram feridos gravemente Maria Lúcia da Costa, Marlon Silva Costa, Ana Carla Melo da Costa e Magaly Helena Pinheiro do Nascimento, sendo que alguns destes sobreviventes encontram-se ainda com balas alojadas no corpo. Uma das sobreviventes da chacina reconheceu o Policial civil Jorge Luiz Fernandes, conhecido popularmente pela alcunha de Jorge Abafador, como o responsável pelos disparos criminosos.
A Chacina de Mãe Luiza, como ficou conhecido o triste episódio, no entanto, foi apenas a ponta de um iceberg, pois trouxe a tona diversas denúncias de outros crimes semelhantes, sempre relacionados à extorsão Policial nas regiões mais pobres e afastadas da cidade - envolvendo, além de Jorge Abafador, outros Policiais civis sob o comando do próprio Secretário-Adjunto de Segurança Pública, Delegado Maurílio Pinto de Medeiros. Ao todo, são mais de 50 (cinquenta mortes) imputadas a este grupo de extermínio - além de inúmeras denúncias de arbitrariedades.
A Chacina de Mãe Luiza, como ficou conhecido o triste episódio, no entanto, foi apenas a ponta de um iceberg, pois trouxe a tona diversas denúncias de outros crimes semelhantes, sempre relacionados à extorsão Policial nas regiões mais pobres e afastadas da cidade - envolvendo, além de Jorge Abafador, outros Policiais civis sob o comando do próprio Secretário-Adjunto de Segurança Pública, Delegado Maurílio Pinto de Medeiros. Ao todo, são mais de 50 (cinquenta mortes) imputadas a este grupo de extermínio - além de inúmeras denúncias de arbitrariedades.
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